A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80 milhões de pessoas se infectem anualmente, em 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa.
Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, encontrou no mundo moderno condições muito favoráveis para uma rápida expansão, pela urbanização acelerada que criou cidades com deficiências de abastecimento de água e de limpeza urbana; pela intensa utilização de materiais não-biodegradáveis, como recipientes descartáveis de plástico e vidro; e pelas mudanças climáticas.
Com essas condições, o Aedes aegypti espalhou-se por uma área onde vivem cerca de 3,5 bilhões de pessoas em todo o mundo. Nas Américas, está presente desde os Estados Unidos até o Uruguai, com exceção apenas do Canadá e do Chile, por razões climáticas e de altitude.
Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram uma dispersão desse vetor, desde sua reintrodução em 1976, que não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores, em nosso país e no continente. Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
Em 1996, o Ministério da Saúde decide rever a estratégia empregada contra o Aedes aegypti e propõe o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo do processo de implantação desse programa observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito a curto e médio prazos. O PEAa, mesmo não atingindo seus objetivos teve méritos ao propor a necessidade de atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de combate à doença, com a participação das três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal.
Os resultados obtidos no Brasil e o próprio panorama internacional, onde inexistem evidências da viabilidade de uma política de erradicação do vetor, a curto prazo, levaram o Ministério da Saúde a fazer uma nova avaliação dos avanços e das limitações, com o objetivo de estabelecer um novo programa de controle da dengue que incorporasse elementos como a mobilização social e a participação comunitária, indispensáveis para responder de forma adequada a um vetor altamente domiciliado.
A incidência no Estado é de 462,09 casos por 100.000 hab. (51.583/11.163.018hab.), considerada situação de epidemia (100 a 299,99 casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde. (dados Secretaria Estadual de Saúde de 19/07/2016 no informe técnico 33)
Em 2011 a Secretaria do Estado e Saúde do Paraná lançou a resolução SESA Nº 0029/2011, que dispõe sobre a Norma Técnica de Prevenção à Proliferação do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da Dengue e Febre Amarela, no Estado do Paraná. Tal norma enfatiza que alguns ramos são obrigados a elaborar de um Plano de Gerenciamento para Prevenção e Controle da Dengue – PGPCD.
O Responsável Técnico da Bio Control Controle de Pragas Ltda, participou do Curso de Capacitação e Métodos de Controle de Aedes aegypti patrocinado pela Secretaria de Estado e Saúde do Paraná, onde foram capacitadas empresa privadas para o controle deste mosquito.
Atuando há mais de 15 anos a Bio Control, busca preencher uma lacuna existente no mercado de controle de pragas, aliando tecnologia, preço e qualidade de serviços.